Neste encontro fiz referência a diversas coisas, entre elas crítica do modelo mecanicista em processos criativos, crítica esta realizada por V. Meyerhold.
Sobre o contexto dessa crítica, veja meu artigo:"POR UMA ABORDAGEM NÃO AGONÍSTICA DAS TEORIAS TEATRAIS: O CASO MEYERHOLD"
Link:http://www.revistafenix.pro.br/PDF24/Dossie_02_Marcus_Mota.pdf
Uma tradução disponível de textos de V. Meyerhold está no link:
https://monoskop.org/images/e/ef/Conrado_Aldomar_org_O_Teatro_de_Meyerhold.pdf
"Antes de enumerar os novos comportamentos técnicos descobertos intuitivamente e já que êstes exercícios comuns estão ainda vivos na minha memória, vou indicar dois métodos de trabalho do diretor, cada um estabelecendo um diferente gênero de relação entre o diretor e o ator .
O primeiro destes métodos priva de sua liberdade criadora tanto o ator quanto o espectador; o segundo, pelo contrário, libera um e outro e força o espectador a passar de uma simples contemplação ao ato criador (para começar, fazendo trabalhar sua imaginação).
Compreenderemos êstes dois métodos representando os quatro fundamentos do teatro (o autor, o diretor, o atar e o espectador) pelo gráfico seguinte :
" 1) Um triângulo em cujo ângulo superior figura o diretor e, nos dois inferiores, o autor e o ator. O espectador entra em cantato com a arte dos dois últimos através da arte do diretor . Chamemos este método como de "teatro-triângulo".
2.) Una horizontal direita onde os quatro fundamentos do teatro estão representados por quatro pontos, da esquerda para a direita : o autor, o diretor, o ator e o espectador . Trata-se de um outro teatro que designaremos como "no teatro da linha direita". O ator revela sua alma livremente ao espectador depois de ter acolhido a arte do dlretor, como êste acolheu a arte do autor:
No " teatro-triângulo", o dlretor, depois de ter revelado inteiramente a sua proposição, esboça os personagens tal como os vê e indica as pausas; depois, êle faz com que tudo seja repetido até o momento em que sua concepção esteja realizada nos mínimos detalhes e quando ela aparecerá tal como êle a viu no seu trabalho solitário . Este "teatro-triângulo" é semelhante a uma orquestra sinfónica e o diretor tem o tugar do regente. No entanto, o fato de que o teatro não destina ao díretor uma batuta, faz com que fique evidente a diferença entre um e outro . Poderão objetar que, em certos casos, a orquestra sinfónica pode prescindir do regente; por exemplo, quando executar, sem êle, uma música que durante anos executou sob sua regência . Desta vez, no entanto, a execução será inferior e não entusiasmará o público diretamente " pp. 29-30, edição de Aldomar Conrado.
Para uma edição mais atual do texto, veja: Do teatro. Editora Iluminuras, 2012.
Para todos os texto, veja material disponível em inglês : https://monoskop.org/Meyerhold .
Sobre o contexto dessa crítica, veja meu artigo:"POR UMA ABORDAGEM NÃO AGONÍSTICA DAS TEORIAS TEATRAIS: O CASO MEYERHOLD"
Link:http://www.revistafenix.pro.br/PDF24/Dossie_02_Marcus_Mota.pdf
Uma tradução disponível de textos de V. Meyerhold está no link:
https://monoskop.org/images/e/ef/Conrado_Aldomar_org_O_Teatro_de_Meyerhold.pdf
"Antes de enumerar os novos comportamentos técnicos descobertos intuitivamente e já que êstes exercícios comuns estão ainda vivos na minha memória, vou indicar dois métodos de trabalho do diretor, cada um estabelecendo um diferente gênero de relação entre o diretor e o ator .
O primeiro destes métodos priva de sua liberdade criadora tanto o ator quanto o espectador; o segundo, pelo contrário, libera um e outro e força o espectador a passar de uma simples contemplação ao ato criador (para começar, fazendo trabalhar sua imaginação).
Compreenderemos êstes dois métodos representando os quatro fundamentos do teatro (o autor, o diretor, o atar e o espectador) pelo gráfico seguinte :
" 1) Um triângulo em cujo ângulo superior figura o diretor e, nos dois inferiores, o autor e o ator. O espectador entra em cantato com a arte dos dois últimos através da arte do diretor . Chamemos este método como de "teatro-triângulo".
2.) Una horizontal direita onde os quatro fundamentos do teatro estão representados por quatro pontos, da esquerda para a direita : o autor, o diretor, o ator e o espectador . Trata-se de um outro teatro que designaremos como "no teatro da linha direita". O ator revela sua alma livremente ao espectador depois de ter acolhido a arte do dlretor, como êste acolheu a arte do autor:
No " teatro-triângulo", o dlretor, depois de ter revelado inteiramente a sua proposição, esboça os personagens tal como os vê e indica as pausas; depois, êle faz com que tudo seja repetido até o momento em que sua concepção esteja realizada nos mínimos detalhes e quando ela aparecerá tal como êle a viu no seu trabalho solitário . Este "teatro-triângulo" é semelhante a uma orquestra sinfónica e o diretor tem o tugar do regente. No entanto, o fato de que o teatro não destina ao díretor uma batuta, faz com que fique evidente a diferença entre um e outro . Poderão objetar que, em certos casos, a orquestra sinfónica pode prescindir do regente; por exemplo, quando executar, sem êle, uma música que durante anos executou sob sua regência . Desta vez, no entanto, a execução será inferior e não entusiasmará o público diretamente " pp. 29-30, edição de Aldomar Conrado.
Para uma edição mais atual do texto, veja: Do teatro. Editora Iluminuras, 2012.
Para todos os texto, veja material disponível em inglês : https://monoskop.org/Meyerhold .


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